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Londrina vence o ABC. Mas dá para confiar?

Londrina vence o ABC. Mas dá para confiar?

Tá!

Não foi assim um jogaço. Mas o 1 a zero contra o ABC de Natal, no estádio do Café, foi bem razoável para a estreia na Série B.

Um amigo disse que o torcedor do Londrina, depois de tantos anos de muita broxidão, anda se acostumando com pouco. Está conformado. Se ficar na Série B já está bom. Se ficar no meio da tabela é uma vitória. Se conseguir brigar até o fim pelo acesso seria excelente. Se subir será um milagre.

Eu entendo.

Eu que vi grandes times do Londrina. Rivalizando com os times de Curitiba, e sendo o bicho papão das equipes do interior, também tenho saudades desse tempo de arrojo, valentia e até certa irreverência. Era o Tubarão cheio de dentes.

Mas, ano após ano o Londrina tem montado times que, no máximo, tem a ambição de ser razoavelmente competitivo. O investimento é sempre baixo. E aqui nem é o caso discutir de quem é a culpa.

Mas até por isso, o torcedor também demora a se entusiasmar com o time.

Como acreditar que um time que não conseguiu ficar em oitavo no pobre campeonato Paranaense vai se dar bem no Brasileirão da Série B que é infinitamente mais competitiva?

Tá, a reformulação foi brutal em relação ao time do início da temporada.

E, por isso mesmo que é incógnita.

O treinador Alexandre Gallo, recém contratado, teve pouco mais de um mês para dar alguma noção do que ele quer para o time.

Só saberemos se o que o técnico entende por time competitivo daqui umas dez rodadas.

Também só depois conseguiremos entender se o atual elenco é forte ou não.

Mas, pelo menos, no primeiro jogo, o time mostrou algumas qualidades. Dominou a partida, o goleiro Frigeri quase não teve trabalho, a não ser umas duas defesas ne tão difíceis.

A equipe alviceleste criou várias oportunidades, em que pese que finalizações com perigo mesmo foram poucas.

Mas, pelo menos, não deixou de insistir até o final, quando Jardel, de cabeça, colocou para dentro.

Veja abaixo os melhores momentos do time e a coletiva pós jogo.

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Escrito por
Claudio Osti

Claudio Osti

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