Tá na memória
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Por Edson Ferracini
Na minha infância, adolescência e também na fase adulta, era muito fã do grupo Bandeirantes, rádio e televisão.
Relendo tópicos do livro do jornalista Rui Viotti, cunhado de João Saldanha, relembro uma passagem marcante, especialíssima, que aliás foi uma espécie de prólogo do que viria a ser o “Show do Esporte” criado por Luciano do Valle.
Era o dia 22 de dezembro de 1974. A Bandeirantes transmitiu a final do Paulistão entre Palmeiras e Corinthians com vitória do Palmeiras, e em seguida o Fla-Flu que decidiu o Carioca vencido pelo Flamengo.
Depois, para encerrar esse dia memorável com chave de ouro, transmitiu o último dia do confronto eletrizante entre Brasil e Argentina pela Copa Davis.
Só lembrando: Thomaz Koch, com o Ibirapuera lotado, perdeu o quarto jogo do confronto para Guilhermo Villas e o placar da batalha entre as nações no tênis estava em duas vitórias para cada lado.
No desempate, no quinto jogo, Edson Mandarino, num jogo de 5 sets duríssimos, venceu por 3 a 2 ao argentino Ricardo Cano decretando a vitória brasileira. Que dia memorável!
E das lembranças do rádio, além das jornadas esportivas, como esquecer o “Cantinho de saudade” onde Fiori Gigliotti, de forma poética, historiava a vida de um craque do passado, e terminava sempre assim:
“Ele ficará por todo o sempre, incrustado na ternura e na
sinceridade, do nosso cantinho de saudade”
Outro programa memorável foi “As grandes reprises do futebol” onde o vozeirão de Alexandre Santos dizia:
“Dos campinhos de bola de meia aos maiores estádios do mundo”
Game, match point!
“O tempo passa! Crepúsculo de jogo torcida brasileira!”