O ANEL DE GIGES E O CORINTHIANS!
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Por Edson Ferracini
Imagine se o torcedor corintiano, a seu comando, pudesse ficar invisível e voltar a aparecer de acordo com suas conveniências.
O anel de Giges, da obra “A república” de Platão – em tempos obscuros e de valores pervertidos do clube mais popular de São Paulo – seria uma metáfora muito útil para abrir a caixa de Pandora das negociatas dos Andrèz e Cia “ilimitada”.
Na fábula o anel tem o poder de tornar o “pastor Giges” invisível e ele se utiliza da prerrogativa em benefício próprio. Já o torcedor que ama o “timão”, penso, denunciaria todas as falcatruas encontradas para tentar salvar seu time do coração .
Como a narrativa pressupõe que até uma pessoa íntegra – de posse do anel que o deixaria invisível – teria boas chances de agir de forma contrária à retidão de caráter, seria prudente escolher bem o usuário.
Afinal, neste futebol de interesses obscuros e decisões sombrias – assim como o pastor Giges da fábula – o torcedor fiel escolhido pode se deixar corromper e entrar para o time dos agentes do caos – o esquadrão dos Andrèz e empresários da vida do glorioso alvi – negro do Parque São Jorge.
Ao contrário da máxima da caixa de Pandora: “fazer o mal que não pode ser desfeito” – no Corinthians o mal ainda pode ser dissolvido. A marca é muito grande, muito forte. Que o santo da Capadócia ajude!
VAI CURINTIA!