Mais um pouco e eu virava jogador de vôlei da Seleção
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por Edson Ferracini
Há 20 anos a Seleção de vôlei do técnico Bernardinho fez três amistosos contra Cuba no Moringão.
O Mesquita, Superintendente Regional do Banco do Brasil, designou-me como representante do patrocinador para acompanhar a equipe.
Fiquei 5 dias com eles, de manhã à noite, nos treinos, jogos, palestras, vestiário… inclusive sentando no banco de reservas nos jogos.
O profissionalismo dos caras, aliado ao talento, isto do técnico ao roupeiro, era um negócio fabuloso. Acreditem, não foi à toa tudo que ganharam. As medalhas olímpicas e os mundiais vieram com MUITO trabalho.
Fui muito bem recebido por todos, com seriedade mas também com muitas brincadeiras. Só precisava, de vez em quando, lembra-los de colocar o bonezinho do BB para as entrevistas. rs…
O ponteiro Anderson tocava cavaquinho e fizemos algumas rodas de samba no Hotel Bourbon. O cavaco com meu violão se entrosaram bem, mas o Bernardinho acabava com a farra cedo:
- Dormir pessoal, tá na hora, tá
na hora!
Me deram duas camisetas oficiais da seleção, autografadas por todos, e posteriormente doamos para a APAE de Ibiporã que arrecadou um bom dinheiro com elas.
Como eu também andava uniformizado, num treino, ao sair do ônibus para entrar na Wet Sports, também dei autógrafos. As meninas pensaram que eu era do time. Foi a maior zoeira dos caras. rsrsrs
Na sexta-feira o Superintendente do BB ligou-me para perguntar se eu havia me entrosado:
- Chefe, mais uma semana e
vou pedir pra treinar! kkkk
Experiência única ter participado da rotina de uma equipe do mais elevado nível que se possa imaginar.