Em dia de homenagem a Pelé no Estádio do Café, Londrina empata com o Azuriz
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Do jogo de ontem entre Londrina e Azuriz, além dos gols, talvez o melhor momento foi a entrada dos jogadores do Londrina em campo com a camisa em homenagem ao rei do futebol, Pelé. Nela, o maior jogador de todos os tempos aparece comemorando um gol com um soco no ar.
Pelé morreu no último dia 29. Mas, para o futebol, será eterno.
O técnico do Londrina, Edinho, é filho do Rei e estreava no comando do time profissional do Tubarão.
Os torcedores que foram ao Estádio do Café viram um típico jogo de estreia de dois times numa competição oficial. Traduzindo: muita vontade, acompanhada de desentrosamento, lances fortuitos e emoção até o final da peleja.
Segundo o técnico Edinho, o melhor foi a atitude do Londrina, que há muitos anos mantém a característica de não desistir até o último segundo.
O Londrina dominou todo o primeiro tempo e criou várias oportunidades, entre elas duas pancadas de Pedro Cacho de fora da área que assustaram o goleiro Fabrício.
Mas apesar da pressão londrinense foi o Azuriz que abriu o placar. Aos 27 minutos Wellison, que já jogou pelo Londrina, cobrou uma falta pela direita, próxima a grande área. A bola desviou em Clayton, enganando o goleiro Saulo.
O Londrina continuou insistindo, dando trabalho a Fabrício, mas nada de a bola entrar.
Na segunda etapa a pressão continuou, mas a defesa do Azuriz parecia intransponível.
Aos 45 do segundo tempo, durante um ataque do Londrina a bola explodiu nas mãos do zagueiro da equipe de Pato Branco, impedindo o gol londrinense, mas o árbitro não marcou pênalti.
Pouco tempo antes, em outra jogada, a bola havia carimbado a trave.
O LEC só chegou ao empate aos 48 minutos. Escanteio cobrando, o goleiro Fabrício saiu mal e a bola, já fora da área, chegou aos pés de Garraty que deu um muito forte, balançando a rede do Azuriz. 1 a 1.
Não era exatamente a estreia que o Londrina queria, mas é início de trabalho e a maratona de jogos será intensa.
Edinho, no final da partida, comentou sobre a homenagem ao seu pai: “É uma honra infinita. Eu poder ser a forma de canalizar essa energia para ele, e ela ter que passar por mim hoje. É uma mistura de muita dor, muita tristeza e de muita gratidão, muito orgulho. Ver os meninos, todo staff, comissão vestidos (com a camisa) foi uma coisa incrível. Só tenho que agradecer muito a todos que proporcionaram isso. É uma situação única no mundo, o time do filho dele que fez isso. Uma coisa maravilhosa e inesquecível”.
O Tubarão volta a campo na quarta-feira, de novo no Estádio do Café, contra o Cascavel.