ROGER FEDERER E O "POENTE" DA CARREIRA!
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Por Edson Ferracini
Ao assistir o magnífico documentário dos “12 dias finais” da carreira de Roger Federer – com participação emocionante de seus grandes rivais Rafael Nadal, Novak Djokovic e Andy Murray – vou colocar aqui um texto que escrevi sobre o maestro suíço em 2018. Quem ainda não assistiu ao documentário recomendo muito. Só preparem os lenços. Rafa, Nole e Andy só mostraram o quão gigantes e generosos também são. Eita!
ROGER FEDERER E O “POENTE” DA CARREIRA!
Aos 37 anos, ainda número 2 do mundo, Federer já desmentiu algumas vezes a máxima do mestre Bill Tilden:
“Há na carreira de todo jogador o ponto máximo, no qual ele atingiu o auge do seu progresso e de onde, após se manter algum tempo, começa a descer”
Para os simples mortais não é difícil perceber o prelúdio da derrocada da carreira, por mais brilhante que seja. Mas para Roger Federer…
Na idade em que a absoluta maioria dos tenistas profissionais já está aposentada, o maestro suiço ganhou três “Grand Slams” e se tornou novamente o número 1 do mundo.
A perguntas que não querem calar: chegou o tempo em que o espectro da derrota começa a povoar a mente de Roger Federer?? Aos 37 anos o declínio físico do maestro trás, a reboque, o declive psicológico??
Se fosse outro jogador a resposta seria SIM, mas o suiço não serve de parâmetro. Depois do crivo de duras derrotas e da experiência de varrer obstáculos com seu talento inigualável, o maestro pode, sim, se reinventar novamente.
A carreira do mágico helvético, sabemos, foi construída e contada ao longo de anos, assim como a luz do sol que acompanha o dia até o momento de ir embora ao final do crepúsculo.
“E que o passado abra os presentes pro futuro
Que não dormiu e preparou o amanhecer” – o
amanhã é seu Roger!